O Facebook adquiriu o famoso aplicativo por 16 bilhões de dólares, dos quais quatro bilhões em dinheiro. O WhatsApp foi fundado em 2009 por Jan Koum (37) e gera receitas cobrando  taxa de instalação e anuidade pelo uso. Os valores são  da ordem de um dólar por usuário por ano. O fundador do aplicativo de mensagens sempre se manifestou contra o uso de publicidade para gerar receita. Agora, com acento no conselho de administração do Facebook, Koum terá que rever suas posições sobre o assunto, mesmo com um comunicado em que reafirma que nada vai mudar. Estará o WhatsApp longe da publicidade no futuro?

É interessante ver a defesa da linha de atuação quando  em seu blog os fundadores do aplicativo de mensagem falam sobre seu propósito:

“Nossa equipe sempre acreditou que nem custo e distância nunca deve impedir as pessoas de se conectar com seus amigos e entes queridos , e não vai descansar até que todos, em toda parte (tenham acesso)  a essa oportunidade. “

Quanto ao valor para o Facebook a conversa é outra. Mark Zukerberg está em busca de soluções que deixem por perto os jovens que estão aderindo em menor quantidade aos seus tradicionais serviços. Deve ter pesado também a alta taxa de engajamento do WhatsApp pois mais de 350 milhões de pessoas usam todos os dias.

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Este post tem 13 comentários

  1. Agrinaldo F. Santos

    Bom dia Mestre.

    Fique à vontade para efetuar alterações nos arquivos.
    Sabemos que todo material que o senhor nos passa é de extrema importância e de enorme valor para aumentar nossos conhecimentos.
    Tenho certeza que as suas intenções são as melhores e espero retribuir todo seu esforço com minha dedicação, estou certo que aprenderei muito em suas aulas e tentarei ser o melhor, sei que será um enorme prazer e uma grande honra ter o senhor como nosso professor.

    No mais estou na expectativa de que as suas aulas cheguem logo.

    Abraços.

    1. Evaldo Bazeggio

      Agrinaldo, qual sua opinião sobre o valor e o preço do WhatsApp?

  2. José André Diogo Neto

    O mais interessante é quem moveu este moinho: A saída dos jovens do Facebook. Como li certa vez, desta geração sairão os próximos líderes. Estamos preparados para entender a linguagem deles?

  3. Fábio Garcia

    Prezado Evaldo, boa noite!

    Ainda não tenho uma opinião totalmente formada sobre o assunto, porém, creio que tenha sido uma transação de valor altíssimo, mas a idéia de integração dos dois aplicativos será muito interessante e prático para nós usuários. Vamos aguardar as novidades futuras.

    abs,

  4. Juliana Falcão

    Facebook fez um investimento altíssimo e hoje está caindo a quantidade de uso por conta da criação do WhatsApp. O uso do WhatsApp tem crescido pelo alcance de serviço, são milhares de mensagens trocadas em todo o mundo. E o custo? Necessário apenas investimento de acesso a internet. Atualmente por conta das praticidades, utilização do wi fi, muitas pessoas nem investem em internet. Os investimentos são altíssimos, será válido sabendo que as tendências tecnológicas sao dinâmicas?

  5. Juliana Falcão

    Após a compra, whatsap fica cerca de 5 horas sem funcionamento. Investimento para melhoria? O que será do aplicativo? Mudará de nome? Continuará com o serviço gratuito? E o custo deste investimento? Será que Zugueberg já possui estratégia para que as pessoas voltem a utilizar seus tradicionais serviços?

  6. Henrique Lima

    Bom dia professor. Na minha opinião, o facebook acertou… fez uma escolha arriscada, arrojada, mas acredito que os resultados virão. O motivo? o facebook não pensou em gerar receita, pensou no alcance que o WhatsApp teve e continua tendo. Atualmente, o WhatsApp tem mais de 450 milhões de contas criadas por dia, ou seja, são nó mínimo 450 milhões de novos usuários e um alcance cada vez maior e mais poderoso. O mark sempre deixou claro que o intuito dele era alcançar os 2/3 da população mundial que ainda não tinha acesso/conexão a internet e como consequencia, quanto mais pessoas ele alcançar (com facebook e whatsapp) mais pessoas utilizarão os serviços dele e mais oportunidades ele poderá criar. Eu li que o WhatsApp terá serviço de chamada no segundo semestre (provavelmente pra bater de frente com o Viber) e acredito que futuramente o Mark vai atrelar o Whats e o Face de alguma maneira pra poder gerar um pouco mais de receita.

  7. André Meira

    Evaldo,

    Conforme conversamos na nossa aula ocorrida em 19/08, acredito que a grande “sacada” do Mark Zuckerberg ao comprar o WhatsApp foi a possibilidade de cruzar dados dos usuários do Facebook com os números de telefones em suas agendas.

    Uma vez que na Rede Social você pode adicionar milhares de pessoas aos seus contatos, muitas das quais sem nunca ter conhecido pessoalmente, uma etapa natural da evolução do modelo de propensão ao consumo do Facebook seria validar os relacionamentos, tangibilizando preferências, hábitos de consumo, etc.

    Uma das formas mais eficazes e baratas seria justamente o cruzamento de contatos telefônicos.

    Acredito que o WhatsApp já está inserido fortemente no meio publicitário. Não por meio de anúncios, banners e mensagens mas, certamente, de uma forma muito mais lucrativa e poderosa: permitindo conhecer os hábitos dos usuários com uma profundidade muito maior.

    Por outro lado, desde 2011 o Facebook tentava estimular os seus usuários a cadastrarem seus números de telefone celular, sob o pretexto da segurança e facilitação para recuperação de uma senha esquecida. Em virtude da pouca adesão à esta solução, considerando que num smartphone que possua os dois aplicativos instalados é possível obter esta informação livremente, quem sabe o futuro nos mostre que o valor pago por uma empresa que “não gera lucro” foi uma pechincha?!

    Atenciosamente,

    André MEIRA
    MBA Gestão Empresarial
    Esad

  8. Vera

    Prof. Evaldo,
    Mesmo não tendo muito a acrescentar ao que já foi postado, acredito que, embora o investimento tenha sido ” alto”, representa visão inteligente por parte do Mark Zuckerberg. Deu à sua empresa um novo rumo em termos de captação de público e de mercado.

  9. Deilaine França

    A aquisição desse novo app para o Facebook em minha análise é de grande valia, tendo em vista a maior massa atingida… Agora nos resta as cenas dos próximos capítulos… será cobrado dos usuários? alteração do nome? layout? Só espero que tenhamos vantagem…

  10. Nereu Silveira - Gestão Empresarial - Turma 65/Esad

    Desvendar ou elaborar a lógica dos preços, nesse ambiente, tornou-se um dos maiores desafios estratégicos das corporações. As cifras são bilionárias em negociações que não focam mais a força da marca ou a relação custo x receita. O valor agora é outro: a informação sobre o usuário e, principalmente, o que fazer com ela.

    O discurso de Koum pode ser, puramente, uma jogada de marketing, agindo de forma politicamente correta ao defender um aplicativo livre de publicidade e com ótimas intenções a favor da conexão entre as pessoas e suas família. Talvez uma estratégia para desviar a atenção do verdadeiro foco: estudar os hábitos e manipular o consumo dos usuários, através de ferramentas de Data Mining. A gestão da informação vale ouro em um mundo globalizado e, do ponto de vista do Facebook/WhatsApp, o valor é exponencialmente maior, afinal ambicionam manipular – estrategicamente – informações pessoais de 2/3 da população mundial. Imaginem que valor atingiria a negociação dessas informações.

    Não me arriscaria discutir os possíveis cálculos que definiram o valor da compra do Whats, mas ouso dizer que, certamente, Mark, Koum e acionistas terão seu retorno, com louvor!

  11. Simone França - MBA - Turma 65

    Acredito que seja um jogo de marketing, retirando das mãos do concorrente o seu tesouro.
    No futuro possa ser que criem alguma estratégia, pois o público e o mercado já tem.

  12. Cesar Paulo

    Professor, essa tendência de aquisição e fusão é irreversível. Não vai parar de surgir novos negócios, visando conectar as pessoas e aqueles que já estão no mercado, como o caso do Facebook, irão tentar adquirí-los para preservar mercado, abrir uma nova frente de negócios e se manter no mercado tão dinâmico. Veja que em din din mesmo, foram só U$ 4 bilhões, o restante foi em ações do Facebook. Até nas grandes negociações, ninguém quer por só dinheiro no negócio… rssss….

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