A única forma de aumentar a produtividade é investir em educação.
A edição do jornal Valor Econômico desse final de semana traz mais um dos seus habituais especiais sobre educação corportiva. São várias matérias abordando um único tema: As organizações precisam investir para superar o gargalo educacional que o modelo escolar brasileiro não consegue superar. O invetimento final fica por conta das empresas.
Dados de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) realizada com 285 empresas brasileiras indicam que o invetimento com educação corporativa deve crescer 15,3% em 2013.
O ambiente organizacional está cada vez mais complexo e isso exige novos modelos de gestão. Os líderes são os mais afetados e precisam ser melhor preparados. A repetição de modelos antigos em equipes que contam com quatro gerações diferentes de colaboradores não funciona.
Pelas minhas observações, somente as grandes organizações estão levando a sério a questão. Os bancos são os principais investidores em programas corporativos de grande envergadura. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, ampliou seu modelo de contratação de ações educacionais por meio de credenciamento de empresas especializadas em todo o Brasil. Em Brasília observamos movimentos importantes do Banco do Brasil, Banco Central, Correios e outras grandes organizações.
E as organizações pequenas e médias?
Para essas, a solução pode ser a participação em eventos de treinamento abertos e oferecidos no mercado, patrocínio da participação dos colaboradores em cursos de pós-graduação, programas do Sebrae, Senai e Sesi. A única forma de não serem engolidas pelas maiores empresas é cuidar da sua competitividade garantindo atualização permanente das suas equipes.
Algumas informações relevantes contidas no caderno especial Educação corporativa do Valor.
- 84% dos colaboradores das organizações pesquisadas participam de programas formais de treinamento;
- 5% dos trabalhadores pagam parte do valor dos investimentos em qualifiação;
- ensino virtual ganha espaço – o investimento exclusivo em e-learning é quase 9% do total;
- algumas as empresas consideram uma meta mínima de 40 horas anuais em capacitação. Na Petrobrás essa meta é maior, tendo ficado em 85 horas no ano passado;