A mente mente. Na formação em coaching aprendemos que a maior parte dos obstáculos para realização de alguma coisa são mentais e não físicos. Por isso a importância de conhecer os fundamentos da atividade mental. Esse foi um dos temas abordados na Oficina de Raciocínio Estratégico e Sistêmico realizada na cidade de Presidente Prudente (SP) para os gestores da CAIXA.
Tendo como desafio “fazer diferença” o objetivo da oficina foi apoiar os gestores no alcance dos resultados a que são desafiados. Com a duração de oito horas,  esses oficinas possibilitam análise da forma de atuação de cada um, reflexão sobre as melhores maneiras de melhorar o desempenho fazendo diferente. Quando foi abordado o conteúdo de modelos mentais os executivos participantes tiveram a oportunidade de aumentar seu autoconhecimento por meio do teste da estrutura mental proposto pelo Instituto Holos.

INOVAÇÃO PARA  AÇÃO:
Sob o aspecto da inovação para a ação, os participantes tiveram contato com a a visão do autor Gregory Berns, que em seu livro “O Iconoclasta” demonstra as três dimensões de comportamento necessárias para “fazer diferente”:

  1. Percepção: É preciso perceber de forma diferente, olhando sob ângulos alternativos. Os iconoclastas (aqueles que vêem diferente dos demais), tem percepções alternativas em relação ao senso comum e à grande maioria das pessoas. Ao ter uma percepção diferenciada é possível propor ações muito diferentes do considerado normal para o assunto. O cérebro funciona com economia de energia e por isso utiliza uma certa lei do menor esforço. Isso faz com que a leitura da realidade é feita com base em experiências passadas pois dependem de pouca energia para serem processadas. Inversamente, aquelas que não são usuais demandam processamento diferenciado. Há maneiras de forçar o cérebro a ver diferente. Temos que dar ao cérebro elementos surpresa e algo que ele nunca tenha processado anteriormente. Isso forçará a escapar das percepções previsíveis.
  2. O que faço com o medo: Não basta perceber diferente. É preciso agir. As iniciativas por inovação tem sempre riscos e o medo do ridículo ou do fracasso imobiliza as pessoas. É preciso lidar com o medo e ampliar a mente com vistas a não ser impedido pela ação.
  3. Inteligência Social: Após lidar com as duas primeiras dimensões, é necessário ter habilidade em conseguir adeptos, envolver as pessoas para sua causa. Muitas inovações não vão adiante porque os propositores não conseguem massa crítica adequada à consolidação da ideia. O conceito de inteligência social também se aplica para a capacidade de fazer conexões. Num mundo em rede, o poder das pessoas aumenta com a sua capacidade de se conectar.

RESULTADOS:
Existe uma diferença grande entre ser muito ocupado e ser produtivo. Por isso, por meio da elaboração da cadeia de valor das unidades é possível ver com mais clareza as dimensões de resultado (Eficiência, Eficácia e Efetividade). A partir dessa visão e com a preocupação em fazer diferente, profissionais de sucesso conseguem desempenhos superiores.

No final da oficina foi realizado o já tradicional exercício “Amarrando as pontas”. O que fazer com isso AGORA.

No link abaixo você pode acessar os materiais utilizados na oficina que ocorreu no dia 23/02/2015.

 

 

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Este post tem 3 comentários

  1. WILIANS JOSÉ DE SOUZA

    Participei do evento. Achei super interessante. Parabéns Evaldo.

  2. Celia Marisa M de Mattos

    Foi um dia bastante produtivo para todos.
    As provocações que foram feitas durante o curso com toda a certeza levam a reflexão com a consequente mudança de atitude no pensar e agir.
    A equipe gostou muito e com certeza ampliou a visão estratégica.
    O conhecimento do palestrante foi destacado por vários participantes.
    Obrigada Evaldo, com certeza colheremos bons frutos desse dia.

  3. Emanuel

    Evaldo, foi um dia bem proveitoso, me fez parar e pensar, e agora o que eu faço com isso? Como você mesmo disse a mãe da criatividade é necessidade, e sinto que necessito fazer diferente. Um grande abraço.

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