Dicas preciosas para você vender suas ideias de inovação.

Uma ideia que “cola” é aquela que modifica o comportamento das pessoas. (Chip Heath)

A palestra do psicólogo e pesquisador Chip Heath foi muito esclarecedora e me impressionou bastante. Ele apresentou de forma muito didática o resultado das suas pesquisas a respeito da comunicação de ideias de impacto. Algumas das suas afirmativas:O papel do estrategista é criar uma empresa exclusiva.

  1. Para ser bem sucedido seja simples
  2. Os negócios muitas vezes tem ciclos longos e por isso sua mensagem precisa permanecer na mente do cliente até o próximo ciclo
  3. Dentro das empresas as pessoas de departamentos diferentes falam línguas diferentes. Isso é péssimo
  4. Quem fala dez coisas não está falando nada. Fale uma só coisa. Seja simples.(2)
  5. A mensagem precisa surpreender as pessoas. Quando nos surpreendemos com algo abrimos bem os olhos e não falamos nada. Bingo!
  6. Romper o padrão. Toda mensagem que segue o padrão do mercado não surpreende.
  7. O que você tem de surpreendente no teu site?
  8. O teu site é igual aos padrões do mercado?
  9. A linguagem profissional é muito nebulosa por isso não comunica
  10. A “maldição do conhecimento” impede que façamos boas mensagens pois somos limitados ao que conhecemos.
  11. Use chamadas curtas e fáceis de entender.

O livro Idéias que colam traz uma descrição detalhada dos seis princípios que estão presentes na comunicação eficaz:

  1. Simplicidade
  2. Inesperado (surpresa)
  3. Concretude
  4. Credibilidade
  5. Sentimentos
  6. Relatos (história)

A profusão de ideias exige dos executivos habilidades específicas para disseminarem informações e terem sucesso. Sem dúvida nenhuma, as recomendações do Dr. Chip vão fazer diferença no meu comportamento como palestrante e professor. A principal dica é a inserção de relatos que sejam capazes de tornar a ideia mais didática e possível de ser lembrada. Outra habilidade é a possibilidade de inserir sempre um aspecto inesperado na venda das ideias.

E você, caro leitor, vai fazer o que com isso?

 

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Este post tem 6 comentários

  1. André Meira

    Evaldo,

    O pesquisador Chip Heath consolida conceitos bastante interessantes. Vai além, usa sua técnica para nos transmitir sua mensagem de forma leve e bastante acessível.

    Os conceitos que ele trabalha são difundidos há um longo tempo. No entanto, sua forma de sintetizar e embalar tais informações e conhecimentos, bastante aderente à constante busca por velocidade dos tempos atuais, fez toda a diferença.

  2. André Meira

    Evaldo,

    O pesquisador Chip Heath consolida conceitos bastante interessantes. Vai além, usa sua técnica para nos transmitir sua mensagem de forma leve e bastante acessível.

    Os conceitos que ele trabalha são difundidos há um longo tempo. No entanto, sua forma de sintetizar e embalar tais informações e conhecimentos, bastante aderente à constante busca por velocidade dos tempos atuais, fez toda a diferença.

    Atenciosamente,

    André MEIRA
    MBA Gestão Empresarial
    Esad

  3. Nereu Silveira - Gestão Empresarial - Turma 65/Esad

    As idéias de Chip Heath são inspiradoras. Na maioria das vezes, mesmo que de forma brilhante, as palestras dizem o óbvio. Mas Heath propõe uma outro linha de comunicação, em que a idéia (o conhecimento, a informação) deve, de fato, surpreender e modificar nosso comportamento.

    Buscar a simplicidade na ação, no pensamento e na comunicação; comunicar-se de maneira empática e cooperativa entre setores no ambiente corporativo; preocupar-se em emitir a mensagem de maneira surpreendente, impactante, garantindo o arquivamento definitivo da informação na mente das pessoas; desconstruir o padrão de comunicação em busca de algo novo e excitante; quebrar o rigor e a obrigatoriedade da linguagem profissional ao contextualizar/contemporizar/contingenciar o momento da comunicação, emocionando e surpreendendo o interlocutor; ousar em busca do desconhecido! Habilidades e atitudes expostas por Heath que precisam ser incorporadas em nossa cotidiano de líderes, nutrindo nossas equipes com o que há de mais poderoso: o compartilhamento da informação de maneira inequívoca e definitiva, mas recíproca, mas em ato.

  4. Vera Regina de Araujo Veras

    Prof. Evaldo,
    De fato, vivemos em uma era que requer objetividade e velocidade. De forma geral, temos consciência de que a era dos rápidos avanços tecnológicos não pode escapar à busca pelo pensamento inovador, simples e libertador. E o pesquisador Chip Heath propõe o reflexo dessa nova era sobre a comunicação no ambiente profissional de forma didática e inspiradora.
    O texto sintetiza conceitos fortemente ligados à ideia de sucesso que provocam a reflexão sobre a necessidade cada vez maior de ousadia na busca pela inovação por meio da capacidade de surpreender com a contextualização constante dos conhecimentos e ao mesmo tempo traz de volta de forma impactante a importância do elemento “relatos” e “sentimentos” para romper o paradigma da devoção à ”maldição do conhecimento” que torna a linguagem profissional atual tão pouco surpreendente.
    Vera
    ESAD
    Gestão de Marketing

  5. Pedro Leitão - Turma 65

    Por uma certo tempo a Administração Pública no Brasil foi a Burocrática, que buscava que tinha como foco os meios e não os resultados. Também buscou um princípio administrativo chamado EFICIÊNCIA, porém não alcançou pelo fato de no âmbito operacional os gestores não buscarem a simplicidade na comunicação, então veio-se a Administração Gerencial, que não visava os meios e sim os resultados, deixando de lado o excesso de formalismo. Ou seja, a empresa que busca o menor conflito na informação, tem maior resultado. A informação tem que ser entendida!

  6. Cesar Paulo

    Professor, sem dúvida o número gigantesco de informações, algumas inclusive inúteis, traz a necessidade dos executivos, gestores, administradores, estrategistas e até nós mesmos no nosso dia a dia, termos alguns filtros desse volume de informações, para podermos sermos mais produtivos, eficientes e felizes, pois, assim poderemos não desenvolver fobias por achar que estamos ficando para trás, que outras pessoas sabem mais do que nós. Precisamos é primeiro saber o que queremos e do que precisamos, isso já ajudará muito, a filtrarmos o que reamente nos interessa e é necessário.

    César Paulo.
    MBA Gestão de Marketing.
    Turma 65.

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