A curiosidade alimenta, não mata.
Nas atividades de consultoria, a inovação é um dos grandes diferenciais. Por isso procuramos sempre participar de eventos que tragam referenciais inéditos.Agora estamos nos preparando para o Fórum HSM Inovação e Crescimento, procurando conhecer antecipadamente os palestrantes. Um deles é Dan Pink, do qual coletamos algumas sugestões:
1. Desfrute as tensões da incerteza: A ansiedade pode levar a experiências positivas mais intensas e duradouras. As atividades novas e incertas dão um sentido renovado às coisas. Treine seu cérebro para encontrar prazer na incerteza. Uma vez por semana convide para almoçar alguém que você não conhece tanto quanto devia. O outro pode ser grande fonte de satisfação.
2. Explore os aspectos desconhecidos das situações familiares. Descubra o estranho no familiar. Quando acreditamos ser especialistas em algo, deixamos de prestar atenção e recorremos ao uso de frases feitas e rótulos. Os cientistas recomendam observar o que nos diferencia das pessoas, em vez de bater o pé no que nos une. Estimule sua equipe a essa mudança de mentalidade. Quando falar com alguém, levante temas que jamais abordou. Aproxime-se de pessas que despertem sua curiosidade e amplie assim seus horizontes.
3. Transforme-se em um remando de paz para os outros. Seja um porto seguro no qual as inserguranças e alegrias dos outros possam ser absorvidas e compensadas. É importante entender que, para assumir riscos, as pessoas precisam se sentir seguras. Se você quer despertar a criatividade em seus colaboradores, seja receptivo quando eles compartilham com você experiências ou planos. Se eles se sentem incomodados em assumir riscos, conte-lhes sobre a última vez que se sentiu assim.
Você vai se surpreender com a empatia que despertará. Seja genuíno. Não faça perguntas por educação. Vá ao fundo das coisas. Talvez acaba se interessando verdadeiramente por sua vida e construa esse remanso no qual florescem as idéias que mudam as empresas e às vezes, o mundo também.
Fonte: Revista HSM Management nº 86, página 141.