O caso #Arezzo: O poder dos clientes na internet 2.0

A Arezzo esteve entre os TTs (palavras mais citadas) do Twitter no último domingo, dia 17 de abril. Continua por lá até o momento que escrevo. Mas o que poderia ser motivo de alegria para a marca, é uma péssima notícia.

A coleção Pelemania, lançada pela empresa, provocou protestos violentos nas mídias sociais. O assunto se espalhou rapidamente pelo Orkut, pelo Facebook, pelos Blogs e pelo Youtube. A página oficial da Arezzo (imagem abaixo) foi invadida por protestos de toda natureza. Até que, na segunda-feira, a empresa anunciou a interrupção da venda dos produtos da coleção.

Alguns aspectos desse fato chamam a atenção:

  • rapidez com que o assunto se espalhou;
  • A violência da linguagem usada nas diversas plataformas (redes sociais, blogs, imagens, vídeos)
  • O engajamento público (aparentemente) para defendero os animais exóticos; (vejam cartaz abaixo)
  • A Demora na publicação da notícia em mídias tradicionais;
  • efeito manada de protestos sem que fossem considerados outros aspectos (por exemplo: marcas internacionais que vendem produtos fabricados na China com mão de obra de origem desconhecida).
  • O descuido da Arezzo em relação ao assunto sensível.
  • impacto imediato na imagem da empresa, já que os protestos são publicados na página oficial.
  • A criação de uma página no Facebook: Boicote Arezzo. As 18hs do dia 19/04 já tinha mais de 3.200 Fãs.

Agora vamos observar o impacto dos protestos e como a empresa vai administrar a crise. Fatos como esse demonstram que as empresas não podem desconhecer o novo poder do cliente. É preciso ficar atento, pois as novas mídias servem para divulgar bons atributos das empresas, mas invertem o sentido rapidamente se algo der errado. A pergunta que fica: Como lidar com isso?

Cartaz de protesto elaborado pelos internautas e publicado na página oficial da Arezzo no domingo à noite. 

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