Neste último post sobre como o líder pode saber de tudo o que acontece em sua organização, vamos explorar medidas práticas.
Toda meta, objetivo Smart, precisa ser completado com medidas práticas. Por exemplo:
- Identificar o público alvo;
- Identificar os locais com demandas;
- Investir na infraestrutura;
- Contratar equipe especializada.
Para colocar algo sobre controle, é preciso utilizar métodos adequados.
Já atuei em projetos de organizações públicos e privadas em que tínhamos um painel de gestão á vista, ponto de controle. Este painel era colocado de forma adequada para que aquilo que estava sendo proposto como meta fosse possível acompanhar.
Quando uma meta é definida, é preciso considerar que existem objetivos estratégicos, táticos e operacionais.
- Estratégicos estão na cúpula, presidência, proprietários.
- Táticos estão ligados aos níveis gerenciais
- Operacionais às equipes.
O modelo de gestão eficaz vai se desdobrar de tal forma que o líder trabalhará a medição dos resultados em qualquer nível.
No post sobre liderança digital, demonstramos que os líderes não podem ignorar as ferramentas tecnológicas e suas funções eficazes.
Desdobramento Estratégico – Percebo que na maioria das oportunidades, os líderes não sabem o que está acontecendo porque deixam GAPs de informação no seu modelo.
Na imagem abaixo demonstro como estes GAPs aparecem.
Observe que no lado esquerdo existem setas de cima para baixo. Esta é a chave do acompanhamento porque desta direção precisam vir planos, programas, padrões, procedimentos e especificações.
Se os líderes de cúpula, não colocarem de cima para baixo todas as direções, não conseguem fazer acontecer.
É preciso trabalhar os GAPs, que são hiatos que acontecem porque alguém interrompe a entrega das informações para o restante da equipe.
O líder não pode permitir este vácuo dentro dos processos para que ele não perca a visão do todo.
O que deve vir das equipes operacionais e gerenciais? As medições, resultados, relatórios, os problemas, as sugestões. É muito comum as interrupções de informações virem destas áreas da base por dificuldades de comunicação com a cúpula.
Quero indicar neste post um livro para ajudar no seu desenvolvimento. Da Governança à Esperança – Augusto Nardes, Editora Fórum.
Nesta obra, o autor compartilha algumas recomendações do TCU sobre o líder que sabe das coisas (adaptação minha para o termo Governança que Nardes utiliza). São elas:
- Escolha líderes competentes e avalie seu desempenho
- Lidere com ética e combata os desvios
- Estabeleça modelo de governança com contrapesos e funções segregadas
- Estabeleça modelo de gestão estratégica e assegure monitoramento
- Estabeleça metas e delegue poderes e recursos para alcança-las
- Estabeleça mecanismos de coordenação de ações com outras organizações
- Estabeleça diretrizes de transparência e sistema de prestação de contas e representação.
Podemos resumir este post com as seguintes direções:
- Criar um modelo de gestão estratégica
- Definir objetivos e metas factíveis
- Atribuir para as equipes os seus papéis
- Atribuir regras básicas de governança
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