Que tal se preocupar menos com o que você quer da vida e mais com o que a vida quer de você.
A primeira vez que eu ouvi essa equação foi dita por Renato Klein, um dos criadores do sistema ISOR. Muitas pessoas ficam preocupadas em definir o que querem da vida. Nas escolas, nas famílias e nas empresas normalmente trabalhamos com a fixação de objetivos para o futuro.
O que proponho é que podemos começar a ouvir melhor a nossa sabedoria interior perguntando: O QUE A VIDA QUER DE MIM?
Se fosse necessário aprender nessa vida tudo o que precisamos para sermos felizes, isso não seria possível. Por isso trazemos uma sabedoria ancestral que deve ser acionada.
Na preocupação com o sucesso financeiro ou status a pessoa tem a tendência e traçar planos e metas nem sempre compatíveis com sua natureza. Outro erro muito comum é o pensamento de curto prazo.
Aí surgem algumas perguntas, a exemplo das propostas por Clayton Christensen:
- Como garantir que serei feliz na carreira?
- Como garantir que a relação com meu cônjuge e minha família seja uma fonte constante de felicidade?
Para responder essas perguntas não é suficiente ter objetivos e metas bem definidos pois esses muitas vezes levam em consideração componentes técnicos e estamos falando de decisões que demanda muito mais do que isso.
Teoria U – Otto Scharmer
Como ensina Marcos Wunderlich, a Teoria U preconiza percepções e atividades em diferentes níveis de profundidade, utilizando integradamente a Mente, o Coração e a Vontade. O uso da letra U significa pararmos em nossa caminhada cotidiana e abandonarmos o conhecido e, a partir daí, descer pelo lado esquerdo da letra, alcançar a base para então se dedicar à a prática meditativa do Presencing. Neste etapa, o objetivo é acessarmos a nossa fonte inata de sabedoria e regeneração, lugar especial. Interessante observar que não será a força do seu pensamento que vai trazer à tona a sabedoria mas sim a “ausência” dele.
Alertamos para o fato de que quando temos algum problema acionamos logo o pensamento como se esse fosse o único recurso que temos.
Ouvir o que a vida quer de nós exige algumas atitudes:
1 – Fazer mais perguntas do que dar respostas. As perguntas abrem e as respostas fecham;
2 – Praticar o “presencing” que é um estado de atenção para ouvir genuinamente sua sabedoria. Na definição de seu criador Peter Senge, esta palavra, uma mistura das palavras “presence” (presença) e “sensing” (sentindo) refere-se à “habilidade de sentir e trazer ao presente o melhor futuro potencial de alguém”.
3 – Acreditar que temos dentro de nós todas as condições pelas para a busca da felicidade;
4 – Ter coração aberto, mente aberta e vontade aberta;
5 – Falar menos e pensar menos.
Você tem algo a dizer sobre isso? me escreva:. contato@bazeggio.com.br.